quarta-feira, 18 de janeiro de 2017

Poetisa Girlaide Galindo


Passarinhos acordam festejando
Pela chuva molhando nossa terra
Lindo verde que enfeita toda serra
Deixa linda a paisagem alegrando
Todo aquele que seguia chorando
Implorando por chuva em oração.
Quando ela chegou com o trovão
Revelou o poder de cada prece
"Sertanejo abre os braços e agradece
Pelas chuvas no solo do sertão".
Glosa: Girlaide Galindo
Mote: Matheus Aguillar

Eu lutei por alguém pra ser feliz
Iludida pensando no amor
Com o tempo passei a sentir dor
E notei que vivia infeliz
Nessa vida sofrer eu nunca quis
Mas as vezes esqueço e deixo perto
A ilusão do meu sonho tão incerto
Que me faz só seguir sempre sonhando
"Outra vez eu saí me machucando
De uma história de amor que não deu certo"

Encontrei na casinha abandonada
Um pedaço de pano bem velhinho
Que mainha coava cafezinho
Para todos nas tardes animada.
A chaleira do lado empoeirada
Relembrou meu passado de alegria
Eu brincava enquanto o café fervia
E à tardinha tomava a comer pão.
A saudade apertou meu coração,
Quando vi o terreiro que eu corria.

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