O Stress contribui,
Para a pressão hipertensa,
A pessoa depressiva,
A solidão é propensa,
E a medicina não trata,
Saudade como doença!
Quem sente saudade intensa,
Quando a distancia separa,
Carrega o peito de angustia,
E triste o coração dispara,
E a saudade abre ferida,
Que só reencontro sará!
Ela expõe na nossa cara,
A foto do sentimento,
Com a tinta da tristeza,
Na folha do pensamento,
A dor escreve saudade,
Com “S” de Sofrimento!
Provoca envelhecimento,
Tristeza e desesperança,
Os sintomas são os mesmos,
Em velhos, jovens e crianças,
Vírus do raker do tempo,
Que deleta na lembrança!
A saudade não se cansa,
De gargalhar de quem chora,
Não é dor que um comprimido,
Ajuda a passar na hora,
É um banço que a pessoa,
Só vendo a outra melhora!
Ninguém sabe onde ela mora,
Mais vive em todo lugar,
Quem ama sente desejo,
De ver ouvir e tocar,
E gostar sem sentir saudades,
É mesmo que não gostar!
Todos que conseguem amar,
São portadores suspeitos,
Nas cartas nos telegramas,
Nos telefonemas feitos,
Seria rica a SAUDADE,
Se cobrasse os seus diretos!
A dor dos sonhos desfeitos,
Faz a saudade existir,
Ninguém rompe um casamento,
Com quem gosta sem sentir,
Saudade naquelas horas,
Que se deita pra dormir!
Sua voz não posso ouvir,
Seu rosto é desconhecido,
Quem diz que não tem saudade,
Perdendo um ente querido,
Pode a até ficar sem sono,
Mais sem saudade eu duvido!
Ela não toma partido,
Nem faz distinção de amante,
Um texto sem ter autor,
E uma imagem constante,
Na televisão dos olhos,
De quem se encontra distante!
Às vezes por um rompante,
A gente acaba um amor,
No outro dia a saudade,
Ponto final não quer pôr,
E o sal que começa o nome,
Tempera o gosto da dor!
Estuda o interior,
Da alma que se apaixona,
Entra sem pedir licença,
E Toma conta sem dona,
Sem avisar põe na mira,
E Sem piedade detona!
Meu coração deu carona,
Sem querer e ela entrou,
A enchente dos meus olhos,
Ha muito tempo secou,
E trago no peito um incêndio,
Que a saudade começou!
Ela toca quem amou,
E viu que amar valia à pena,
No rol das grandes paixões,
Não tem saudade pequena,
E recaída de sarampo,
É 10 vezes mais amena!
Corpo e alma ela envenena,
De quem sofre o abandono,
Quando ela pega pesado,
No máximo os olhos do dono,
Nas 12 horas de noite,
Tem 10 minutos de sono!
Eu não xeroco nem clono,
Da saudade as digitais,
Sombra dos apaixonados,
Carma que aflige os casais,
E o mal que ela faz aos corpos,
Nem tuberculose faz!
Os Nonatos
quinta-feira, 5 de maio de 2011
quarta-feira, 4 de maio de 2011
Soneto do Viver
Nesta data repleta de alegria,
O meu verso lhe dou com humildade.
É o presente sereno da magia
Que transborda nas linhas da verdade.
Os desejos são: luz, paz, harmonia!
O "Cinquenta" traduz serenidade,
Um percurso sublime que irradia.
Os instantes vividos com saudade.
No jardim colorido do viver,
O perfume que exala do seu ser
Traz a rima perfeita do momento.
Cada pétala aberta da emoção
Faz o mundo tocar seu coração
Com o pólem sutil do sentimento.
Autora: Rachel Rabelo – 11/11/2010
DO BLOG DO POETA GILMAR LEITE
O meu verso lhe dou com humildade.
É o presente sereno da magia
Que transborda nas linhas da verdade.
Os desejos são: luz, paz, harmonia!
O "Cinquenta" traduz serenidade,
Um percurso sublime que irradia.
Os instantes vividos com saudade.
No jardim colorido do viver,
O perfume que exala do seu ser
Traz a rima perfeita do momento.
Cada pétala aberta da emoção
Faz o mundo tocar seu coração
Com o pólem sutil do sentimento.
Autora: Rachel Rabelo – 11/11/2010
DO BLOG DO POETA GILMAR LEITE
Burro
Vai ele a trote, pelo chão da serra,
Com a vista espantada e penetrante,
E ninguém nota em seu marchar volante,
A estupidez que este animal encerra.
Muitas vezes, manhoso, ele se emperra,
Sem dar uma passada para diante,
Outras vezes, pinota, revoltante,
E sacode o seu dono sobre a terra.
Mas contudo! Este bruto sem noção,
Que é capaz de fazer uma traição,
A quem quer que lhe venha na defesa,
É mais manso e tem mais inteligência
Do que o sábio que trata de ciência
E não crê no Senhor da Natureza.
por: Patativa do Assaré
Com a vista espantada e penetrante,
E ninguém nota em seu marchar volante,
A estupidez que este animal encerra.
Muitas vezes, manhoso, ele se emperra,
Sem dar uma passada para diante,
Outras vezes, pinota, revoltante,
E sacode o seu dono sobre a terra.
Mas contudo! Este bruto sem noção,
Que é capaz de fazer uma traição,
A quem quer que lhe venha na defesa,
É mais manso e tem mais inteligência
Do que o sábio que trata de ciência
E não crê no Senhor da Natureza.
por: Patativa do Assaré
Cavalgadas de Lembranças
Num cavalo galopei sobre a serra
Um jaguar deu esturros estridentes,
A serpente feroz mostrou seus dentes
Os punhais afiados para a guerra.
A caatinga no peito ainda desterra
As lembranças das grutas tenebrosas,
Os espinhos das plantas venenosas,
As floradas dos pés dos bugaris,
As cantigas das lindas juritis,
Alegrando as auroras invernosas.
Cavalgando veloz pelas campinas
O meu corpo sentia a brisa leve
Eu ficava maneiro como a neve
Dando beijos com dúlcidas neblinas.
No cavalo eu pegava em suas crinas
Agarrado, sentindo a pulsação,
O meu corpo tornava-se sertão
Embrenhado na mata bem fechada
Vez enquanto sentindo uma florada
Penetrando no fundo coração.
As passadas dos cascos do cavalo
Desenhavam o fundo dos caminhos
O meu corpo fugia dos espinhos
Numa dança dos cactos num embalo.
Eu ficava tão fino como um talo
Sobre o dorso do meu lindo alazão,
De chapéu, de perneira e de gibão,
Eu rompia as chapadas mais distantes
Enfrentando rochedos bem cortantes
Sem temer os perigos do grotão.
Eu livrei-me dos troncos das juremas
Dos espinhos em formas de anzóis
E senti das campinas os lençóis
Dos tapetes das gramas em poemas.
Envolvido naqueles mil emblemas
O meu corpo brotou a flor sensível;
Hoje tenho a lembrança inesquecível
No jardim florescente da memória
Que renasce do peito minha história
Onde torno meu mundo mais visível.
Por: Gilmar Leite
Fonte: Blog Águas do Pajeú
Um jaguar deu esturros estridentes,
A serpente feroz mostrou seus dentes
Os punhais afiados para a guerra.
A caatinga no peito ainda desterra
As lembranças das grutas tenebrosas,
Os espinhos das plantas venenosas,
As floradas dos pés dos bugaris,
As cantigas das lindas juritis,
Alegrando as auroras invernosas.
Cavalgando veloz pelas campinas
O meu corpo sentia a brisa leve
Eu ficava maneiro como a neve
Dando beijos com dúlcidas neblinas.
No cavalo eu pegava em suas crinas
Agarrado, sentindo a pulsação,
O meu corpo tornava-se sertão
Embrenhado na mata bem fechada
Vez enquanto sentindo uma florada
Penetrando no fundo coração.
As passadas dos cascos do cavalo
Desenhavam o fundo dos caminhos
O meu corpo fugia dos espinhos
Numa dança dos cactos num embalo.
Eu ficava tão fino como um talo
Sobre o dorso do meu lindo alazão,
De chapéu, de perneira e de gibão,
Eu rompia as chapadas mais distantes
Enfrentando rochedos bem cortantes
Sem temer os perigos do grotão.
Eu livrei-me dos troncos das juremas
Dos espinhos em formas de anzóis
E senti das campinas os lençóis
Dos tapetes das gramas em poemas.
Envolvido naqueles mil emblemas
O meu corpo brotou a flor sensível;
Hoje tenho a lembrança inesquecível
No jardim florescente da memória
Que renasce do peito minha história
Onde torno meu mundo mais visível.
Por: Gilmar Leite
Fonte: Blog Águas do Pajeú
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