quinta-feira, 28 de julho de 2011
O QUE AS ARVORES NOS DÃO
O QUE AS ARVORES NOS DÃO
É TÃO FÁCIO PERCEBER
VEM A PROTECÃO DO SOLO
PRA QUANDO FORTE CHOVER
NÃO LEVAR A SUPERFÍCIE
E A EROSÃO NÃO OCORRER
SÃO COMO AR-CONDICIONADOS
ESFRIANDO A REGIÃO
E A AGUA TRANSPIRADA
TRANSFORMA-SE EM CONDENSACÃO
PROVOCANDO TROVOADAS
NA TERRA A IRRIGACÃO
SÃO ELAS AS PROPUSSORAS
DA NOSSA ALIMENTACÃO
ALÉM DE PRODUTORAS
DE LENHA PARA O CARVÃO
DE ESTACAS PARA AS CERCAS
E ALIMENTO PRA CRIACÃO
DÃO ELAS TAMBEM SEMENTES
COMO PROVIDÊNCIACÃO
DA CONTINUIDADE DAS ESPÉCIES
E A SUA PERPETUACÃO
CABE A GENTE RESPEITAR
ESSA SUA CONDICÃO
Autor: Lucimário Almeida- Ingazeira-PE, 25 de Maio de 2011
É TÃO FÁCIO PERCEBER
VEM A PROTECÃO DO SOLO
PRA QUANDO FORTE CHOVER
NÃO LEVAR A SUPERFÍCIE
E A EROSÃO NÃO OCORRER
SÃO COMO AR-CONDICIONADOS
ESFRIANDO A REGIÃO
E A AGUA TRANSPIRADA
TRANSFORMA-SE EM CONDENSACÃO
PROVOCANDO TROVOADAS
NA TERRA A IRRIGACÃO
SÃO ELAS AS PROPUSSORAS
DA NOSSA ALIMENTACÃO
ALÉM DE PRODUTORAS
DE LENHA PARA O CARVÃO
DE ESTACAS PARA AS CERCAS
E ALIMENTO PRA CRIACÃO
DÃO ELAS TAMBEM SEMENTES
COMO PROVIDÊNCIACÃO
DA CONTINUIDADE DAS ESPÉCIES
E A SUA PERPETUACÃO
CABE A GENTE RESPEITAR
ESSA SUA CONDICÃO
Autor: Lucimário Almeida- Ingazeira-PE, 25 de Maio de 2011
VERSOS – PRESERVAÇÃO DO NOSSO MEIO AMBIENTE
DESAFIO LUCIMARIO ALMEIDA E JUCIÊ JOEGE
JUSSIÊ DISSE:
FALANDO EM DESMATAMENTO
EU JÁ DEIXO O MEU RECADO
QUANDO APENAS UM JUMENTO
SE CRIAR NO SEU ROÇADO
É SINAL QUE O SEU SOLO
JÁ ESTÁ BEM DEGRADADO
LUCIMARIO DISSE:
E COM O SOLO DEGRADADO
JAMAIS HÁ DE PRODUZIR
MESMO QUE UMA BOA SEMENTE
SEJA SEMEADA ALÍ
ELA NÃO VAI PROSPERAR
CRESCER NÃO VAI CONSEGUIR
JUSSIÊ DISSE:
SE ELA CRESCER, CONSEGUIR
O REFLEXO VEM DEPOIS
OS BODES VÃO FICAR FRACO
TAMBEM AS JUNTAS DE BOIS
OS SITEMAS SÃO INTEGRADOS
TEM QUE TRABALHAR OS DOIS
LUCIMARIO DISSE:
É BOM NÃO DEIXAR PRA DEPOIS
ESSA NOSSA PREOCULPAÇÃO
CIUDAR BEM DOS NOSSOS SOLOS
TRABALHAR A CONSERVAÇÃO
PRA O SERTÃO NÃO DESABAR
E DEIXAR DESERTIFICAÇÃO
JUSSIÊ DISSE:
JÁ TEM INICIATIVAS
SENDO FEITAS NO MOMENTO
ESTÃO TENTANDO MUDAR
ESTE ACONTECIMENTO
MAS OUTRO QUE ESTÁ PRESENTE
É O TAL AQUECIMENTO
LUCIMARIO DISSE:
ESSE TAL AQUECIMENTO
TEM MUITO HAVER COM A GENTE
AUMENTA A TEMPERATURA
NO NOSSO MEIO AMBIENTE
SE NÃO AUMENTAR A VEGETAÇÃO
VAI QUEIMAR TODO VIVENTE
JUSSIÊ DISSE:
FALANDO EM AQUECIMENTO
TEM OUTRA ALTERNATIVA
É COMEÇAR PRESERVANDO
A NOSSA MATA NATIVA
E FAZER DE TUDO UM POUCO
PRA MANTER A TERRA VIVA
LUCIMARIO DISSE:
E DIANTE DO RELATO
FALO COM DISCERNIMENTO
SE DA NOSSA CAATINGA
JÁ SE FOI 70 POR CENTO
VAMOS REVERTER O QUADRO
PRA DEPOIS NÃO TER LAMENTO
JUSSIÊ DISSE:
FALANDO EM DESMATAMENTO
EU JÁ DEIXO O MEU RECADO
QUANDO APENAS UM JUMENTO
SE CRIAR NO SEU ROÇADO
É SINAL QUE O SEU SOLO
JÁ ESTÁ BEM DEGRADADO
LUCIMARIO DISSE:
E COM O SOLO DEGRADADO
JAMAIS HÁ DE PRODUZIR
MESMO QUE UMA BOA SEMENTE
SEJA SEMEADA ALÍ
ELA NÃO VAI PROSPERAR
CRESCER NÃO VAI CONSEGUIR
JUSSIÊ DISSE:
SE ELA CRESCER, CONSEGUIR
O REFLEXO VEM DEPOIS
OS BODES VÃO FICAR FRACO
TAMBEM AS JUNTAS DE BOIS
OS SITEMAS SÃO INTEGRADOS
TEM QUE TRABALHAR OS DOIS
LUCIMARIO DISSE:
É BOM NÃO DEIXAR PRA DEPOIS
ESSA NOSSA PREOCULPAÇÃO
CIUDAR BEM DOS NOSSOS SOLOS
TRABALHAR A CONSERVAÇÃO
PRA O SERTÃO NÃO DESABAR
E DEIXAR DESERTIFICAÇÃO
JUSSIÊ DISSE:
JÁ TEM INICIATIVAS
SENDO FEITAS NO MOMENTO
ESTÃO TENTANDO MUDAR
ESTE ACONTECIMENTO
MAS OUTRO QUE ESTÁ PRESENTE
É O TAL AQUECIMENTO
LUCIMARIO DISSE:
ESSE TAL AQUECIMENTO
TEM MUITO HAVER COM A GENTE
AUMENTA A TEMPERATURA
NO NOSSO MEIO AMBIENTE
SE NÃO AUMENTAR A VEGETAÇÃO
VAI QUEIMAR TODO VIVENTE
JUSSIÊ DISSE:
FALANDO EM AQUECIMENTO
TEM OUTRA ALTERNATIVA
É COMEÇAR PRESERVANDO
A NOSSA MATA NATIVA
E FAZER DE TUDO UM POUCO
PRA MANTER A TERRA VIVA
LUCIMARIO DISSE:
E DIANTE DO RELATO
FALO COM DISCERNIMENTO
SE DA NOSSA CAATINGA
JÁ SE FOI 70 POR CENTO
VAMOS REVERTER O QUADRO
PRA DEPOIS NÃO TER LAMENTO
O RETRATO DO SERTÃO
Patativa do Assaré
Se o poeta marinheiro
Canta as belezas do mar,
Como poeta roceiro
Quero o meu sertão cantar
Com respeito e com carinho.
Meu abrigo, meu cantinho,
Onde viveram meus pais.
O mais puro amor dedico
Ao meu sertão caro e rico
De belezas naturais.
Meu sertão das vaquejadas,
Das festas de apartação,
Das alegres luaradas,
Das debulhas de feijão,
Das Danças de São Gonçalo,
Das corridas de cavalo
Das caçadas de tatu,
Onde o caboclo desperta
Conhecendo a hora certa
Pelo canto do nambu.
É diferente da praça
A vida no meu sertão;
Tem graça, tem muita graça
Uma Noite de São João.
No clarão de uma fogueira,
Tudo dança a noite inteira
No mais alegre pagode,
E um cacoclo bronzeado
Num tamborete sentado
Tocando no pé de bode.
Os que não querem dançar
Divertem com adivinha,
Outros brincam a soltar
Foguete traque e chuvinha.
A mulher quer ser comadre
E o homem quer ser compadre,
Um ao outro dando a mão.
Assim, o festejo cresce
E o sertão todo estremeçe
Dando viva a São joão.
Se por capricho da sorte,
Eu sertanejo nasci,
Até chegar minha sorte
Eu hei de viver aqui,
Sempre humilde e paciente
Vendo, do meu sol ardente
E da lua prateada,
Os belos encantos seus
E escutando a voz de Deus
No canto da passarada.
Aqui, do mundo afastado,
Acostumei-me a viver,
Já nasci predestinado,
Sabendo amar e sofrer.
Neste meu sertão bravio,
Nas belas tardes de estio,
Da chapada ao tabuleiro,
Eu louvo, adoro e bendigo
O ladrar do cão amigo
E o aboiar do vaqueiro.
Se a clara noite aparece,
Temos a mesma beleza.
Tudo é riso, paz e prece,
E a festa da natureza
Seu compasso continua.
A noturna mãe-de-lua
Solta o seu canto agoureiro,
Sua funérea risada,
Vendo a filha imaculada
Brilhando o sertão inteiro.
Que prazer! que grande gozo,
Que bela e doce emoção,
Ouvir o canto saudoso
Do galo do meu sertão,
Na risonha madrugada
De uma noite enluarada!
A gente sente um desejo,
Um desejo de rezar
E nesta prece jurar
Que Jesus foi Sertanejo.
Meu sertão, meu doce ninho,
De tanta beleza rude,
Eu conheço o teu carinho,
Teu amor tua virtude.
Eu choro triste, com pena,
Ao ver a tua morena
Sem letra e sem instrução,
Boa, meiga, alegre e terna
Torcendo um fuso na perna,
Fiando o branco algodão.
Cantei sempre e hei de cantar,
O que o meu coração sente,
Para mais compartilhar
Do sofrer de minha gente.
Com as rimas do meu canto
Quero enxugar o meu pranto,
Vivendo só na saudade
Com esta gente querida,
Modesta e destituída
De orgulho, inveja e vaidade.
Esta gente boa e forte
Para enfrentar conseqüência,
Que zomba da própria sorte
Com sobrada paciência,
Que trabalha e não se cansa,
Porque a sua esperança
É sempre a safra vindoura;
O sonho do sertanejo,
Seu castelo e seu desejo
É sempre o inverno e a lavoura.
Desta gente eu vivo perto,
Sou sertanejo da gema
O sertão é o livro aberto
Onde lemos o poema
Da mais rica inspiração
Vivo dentro do sertão
E o sertão dentro de mim,
Adoro as suas belezas
Que valem mais que as riquezas
dos reinados de aladim.
Porém, se ele é um portento
De riso, graça e primor,
Tem também seu sofrimento,
Sua mágoa e sua dor.
Esta gleba hospitaleira,
Onde a fada feiticeira
Depositou seu condão,
É também um grande abismo
Do triste analfabetismo,
Por falta de proteção.
Sou sertanejo e me orgulho
Por conhecer o sertão
Durmo na rede e me embrulho
Com um lençol de algodão.
De alpercata de rabicho
Penetro no carrapicho,
Sofrendo a vida penosa
Do trabalho do roçado
E por isso sou chamado
Poeta de mão calosa.
Da mais cruel desventura
Conheço o amargo sabor,
Pois vivo da agricultura,
Sou poeta agricultor.
Eu sei com toda certeza
Como é que vive a pobreza
Do sertão do Ceará,
A sua manutenção
É o almoço de feijão
E a janta de mugunzá.
Sou sertanejo e conheço
Meu sertão de carne e osso,
Trabalho muito e padeço
Com a canga no pescoço,
E trago no pensamento
Meu irmão do sofrimento
Que, no duro padeçer,
Levando o peso da cruz,
É quem trabalha e produz
Para a cidade comer.
Eu não ignoro nada
Deste sertão sofredor
Que puxa o cabo da enxada
Sem arado e sem trator.
Pobre sertão esquecido
Que ja está desiludido
E não acredita mais
Nas promessas e nos tratos
E juras de candidatos
Nas festas eleitorais.
Meu sertão da sariema,
Sertão queimado do sol,
que não conhece cinema,
Teatro, nem futebol,
Sertão de doença e fome
Onde o pobre asssina o nome
Com uma pena na mão,
Para, enganado e inocente
Dar um voto inconsciente
Quando é tempo de eleição.
Este sertão que persiste
Soltando os mesmos gemidos
É qual purgatório triste
Das almas dos desvalidos.
Ele não tem providência
De remédio ou de assistência
Pra sua gente roceira,
Dentro do mais pobre quarto
A mulher morre de parto
Nos braços da cachimbeira.
Do livro " CANTE LÁ
QUE EU
CANTO CÁ"
Filosofia de um trovados nordestino
13º Edição - Editora Vozes
Se o poeta marinheiro
Canta as belezas do mar,
Como poeta roceiro
Quero o meu sertão cantar
Com respeito e com carinho.
Meu abrigo, meu cantinho,
Onde viveram meus pais.
O mais puro amor dedico
Ao meu sertão caro e rico
De belezas naturais.
Meu sertão das vaquejadas,
Das festas de apartação,
Das alegres luaradas,
Das debulhas de feijão,
Das Danças de São Gonçalo,
Das corridas de cavalo
Das caçadas de tatu,
Onde o caboclo desperta
Conhecendo a hora certa
Pelo canto do nambu.
É diferente da praça
A vida no meu sertão;
Tem graça, tem muita graça
Uma Noite de São João.
No clarão de uma fogueira,
Tudo dança a noite inteira
No mais alegre pagode,
E um cacoclo bronzeado
Num tamborete sentado
Tocando no pé de bode.
Os que não querem dançar
Divertem com adivinha,
Outros brincam a soltar
Foguete traque e chuvinha.
A mulher quer ser comadre
E o homem quer ser compadre,
Um ao outro dando a mão.
Assim, o festejo cresce
E o sertão todo estremeçe
Dando viva a São joão.
Se por capricho da sorte,
Eu sertanejo nasci,
Até chegar minha sorte
Eu hei de viver aqui,
Sempre humilde e paciente
Vendo, do meu sol ardente
E da lua prateada,
Os belos encantos seus
E escutando a voz de Deus
No canto da passarada.
Aqui, do mundo afastado,
Acostumei-me a viver,
Já nasci predestinado,
Sabendo amar e sofrer.
Neste meu sertão bravio,
Nas belas tardes de estio,
Da chapada ao tabuleiro,
Eu louvo, adoro e bendigo
O ladrar do cão amigo
E o aboiar do vaqueiro.
Se a clara noite aparece,
Temos a mesma beleza.
Tudo é riso, paz e prece,
E a festa da natureza
Seu compasso continua.
A noturna mãe-de-lua
Solta o seu canto agoureiro,
Sua funérea risada,
Vendo a filha imaculada
Brilhando o sertão inteiro.
Que prazer! que grande gozo,
Que bela e doce emoção,
Ouvir o canto saudoso
Do galo do meu sertão,
Na risonha madrugada
De uma noite enluarada!
A gente sente um desejo,
Um desejo de rezar
E nesta prece jurar
Que Jesus foi Sertanejo.
Meu sertão, meu doce ninho,
De tanta beleza rude,
Eu conheço o teu carinho,
Teu amor tua virtude.
Eu choro triste, com pena,
Ao ver a tua morena
Sem letra e sem instrução,
Boa, meiga, alegre e terna
Torcendo um fuso na perna,
Fiando o branco algodão.
Cantei sempre e hei de cantar,
O que o meu coração sente,
Para mais compartilhar
Do sofrer de minha gente.
Com as rimas do meu canto
Quero enxugar o meu pranto,
Vivendo só na saudade
Com esta gente querida,
Modesta e destituída
De orgulho, inveja e vaidade.
Esta gente boa e forte
Para enfrentar conseqüência,
Que zomba da própria sorte
Com sobrada paciência,
Que trabalha e não se cansa,
Porque a sua esperança
É sempre a safra vindoura;
O sonho do sertanejo,
Seu castelo e seu desejo
É sempre o inverno e a lavoura.
Desta gente eu vivo perto,
Sou sertanejo da gema
O sertão é o livro aberto
Onde lemos o poema
Da mais rica inspiração
Vivo dentro do sertão
E o sertão dentro de mim,
Adoro as suas belezas
Que valem mais que as riquezas
dos reinados de aladim.
Porém, se ele é um portento
De riso, graça e primor,
Tem também seu sofrimento,
Sua mágoa e sua dor.
Esta gleba hospitaleira,
Onde a fada feiticeira
Depositou seu condão,
É também um grande abismo
Do triste analfabetismo,
Por falta de proteção.
Sou sertanejo e me orgulho
Por conhecer o sertão
Durmo na rede e me embrulho
Com um lençol de algodão.
De alpercata de rabicho
Penetro no carrapicho,
Sofrendo a vida penosa
Do trabalho do roçado
E por isso sou chamado
Poeta de mão calosa.
Da mais cruel desventura
Conheço o amargo sabor,
Pois vivo da agricultura,
Sou poeta agricultor.
Eu sei com toda certeza
Como é que vive a pobreza
Do sertão do Ceará,
A sua manutenção
É o almoço de feijão
E a janta de mugunzá.
Sou sertanejo e conheço
Meu sertão de carne e osso,
Trabalho muito e padeço
Com a canga no pescoço,
E trago no pensamento
Meu irmão do sofrimento
Que, no duro padeçer,
Levando o peso da cruz,
É quem trabalha e produz
Para a cidade comer.
Eu não ignoro nada
Deste sertão sofredor
Que puxa o cabo da enxada
Sem arado e sem trator.
Pobre sertão esquecido
Que ja está desiludido
E não acredita mais
Nas promessas e nos tratos
E juras de candidatos
Nas festas eleitorais.
Meu sertão da sariema,
Sertão queimado do sol,
que não conhece cinema,
Teatro, nem futebol,
Sertão de doença e fome
Onde o pobre asssina o nome
Com uma pena na mão,
Para, enganado e inocente
Dar um voto inconsciente
Quando é tempo de eleição.
Este sertão que persiste
Soltando os mesmos gemidos
É qual purgatório triste
Das almas dos desvalidos.
Ele não tem providência
De remédio ou de assistência
Pra sua gente roceira,
Dentro do mais pobre quarto
A mulher morre de parto
Nos braços da cachimbeira.
Do livro " CANTE LÁ
QUE EU
CANTO CÁ"
Filosofia de um trovados nordestino
13º Edição - Editora Vozes
APRENDI SELECIONAR MEUS DIAMANTES, PEDAÇOS DE VIDROS NÃO ME ENGANAM MAIS
A AMIZADE EU FAÇO ONDE CHEGAR
POIS SEM AMIZADE A VIDA NÃO TEM VALOR
POR MEUS AMIGOS EU FAÇO O QUE FOR
QUE SE DE MIM UM AMIGO PRECISAR
EU FAÇO DE TUDO PARA LHE AJUDAR
SEJA PRA OUVIR OU DAR CONCELHO TANTO FAZ
POR QUE ABANDONAR UM AMIGO ISSO NÃO FAZ
MESMO QUE POR APENAS UM INSTANTE
APRENDI SELECIONAR MEUS DIAMANTES
PEDAÇOS DE VIDROS NÃO ME ENGANAM MAIS
APRENDI MEUS BONS AMIGOS ESCOLHER
E DE BONS AMIGOS ESTOU BEM RODEADO
SEI QUE TEM UM BOM AMIGO DE CADA LADO
E MUITAS AMIZADES AINDA QUERO FAZER
POIS SE UM DIA MEUS AMIGOS PERDER
SE APAGARAM AS ESTRELAS CELESTIAIS
E MEU MUNDO PERDERÁ TODA A PAZ
COM TUDO NADA SERÁ COMO ANTES
APRENDI SELECIONAR MEUS DIAMANTES
PEDAÇOS DE VIDROS NÃO ME ENGANAM MAIS
Lucimario Almeida
POIS SEM AMIZADE A VIDA NÃO TEM VALOR
POR MEUS AMIGOS EU FAÇO O QUE FOR
QUE SE DE MIM UM AMIGO PRECISAR
EU FAÇO DE TUDO PARA LHE AJUDAR
SEJA PRA OUVIR OU DAR CONCELHO TANTO FAZ
POR QUE ABANDONAR UM AMIGO ISSO NÃO FAZ
MESMO QUE POR APENAS UM INSTANTE
APRENDI SELECIONAR MEUS DIAMANTES
PEDAÇOS DE VIDROS NÃO ME ENGANAM MAIS
APRENDI MEUS BONS AMIGOS ESCOLHER
E DE BONS AMIGOS ESTOU BEM RODEADO
SEI QUE TEM UM BOM AMIGO DE CADA LADO
E MUITAS AMIZADES AINDA QUERO FAZER
POIS SE UM DIA MEUS AMIGOS PERDER
SE APAGARAM AS ESTRELAS CELESTIAIS
E MEU MUNDO PERDERÁ TODA A PAZ
COM TUDO NADA SERÁ COMO ANTES
APRENDI SELECIONAR MEUS DIAMANTES
PEDAÇOS DE VIDROS NÃO ME ENGANAM MAIS
Lucimario Almeida
segunda-feira, 18 de julho de 2011
O POETA E A LUA
MUSICA NOVA DE FERNANDO E VOZES DO CAMPO
ME DEIXA ASSIM...
COMO UM POETA
TENTANDO TOCAR A LUA
COMO UM DESENHO
TATUADO À PELE TUA
COMO UM PERDIDO
QUE ENCONTRA A DIREÇÃO
ME DEIXE NÃO...
A MINHA VIDA SEM VOCÊ
CORRE PERIGO
NÃO TEM CALOR
NÃO TEM SABOR
NÃO TEM SENTIDO
MEU CORPO É FOGO
QUE ACENDE ESSA PAIXÃO
ME DEIXE NÃO...
POIS SEM VOCÊ
EU SOU UM RIO
QUE SE FOI PRO OCEANO
E SE QUISER SABER
O QUANTO QUE TE AMO
É SÓ BATER NA PORTA DO MEU CORAÇÃO
ME DEIXA ASSIM...
COMO UM POETA
TENTANDO TOCAR A LUA
COMO UM DESENHO
TATUADO À PELE TUA
COMO UM PERDIDO
QUE ENCONTRA A DIREÇÃO
ME DEIXE NÃO...
A MINHA VIDA SEM VOCÊ
CORRE PERIGO
NÃO TEM CALOR
NÃO TEM SABOR
NÃO TEM SENTIDO
MEU CORPO É FOGO
QUE ACENDE ESSA PAIXÃO
ME DEIXE NÃO...
POIS SEM VOCÊ
EU SOU UM RIO
QUE SE FOI PRO OCEANO
E SE QUISER SABER
O QUANTO QUE TE AMO
É SÓ BATER NA PORTA DO MEU CORAÇÃO
terça-feira, 5 de julho de 2011
Estou...Não sei...Talvés
Estou, apaixonado, louco por voce
Não sei, mas o que eu vou fazer
Desse meu pobre coração
Estou, perdido e inconsiente
Não sei, se tudo vei ser diferente
Pois só me restou a solidão
Talvés, um dia possa lhe enteder
Que o motivo de voce não me querer
Esteja entre a emoção e razão
talvés assim, meu peito possa se desafogar
E uma lágrima no rosto a rolar
Me transforme em uma ilusão...
Autor: lucimario Almeida
Não sei, mas o que eu vou fazer
Desse meu pobre coração
Estou, perdido e inconsiente
Não sei, se tudo vei ser diferente
Pois só me restou a solidão
Talvés, um dia possa lhe enteder
Que o motivo de voce não me querer
Esteja entre a emoção e razão
talvés assim, meu peito possa se desafogar
E uma lágrima no rosto a rolar
Me transforme em uma ilusão...
Autor: lucimario Almeida
Assinar:
Postagens (Atom)