sábado, 24 de setembro de 2011
ESCOLA MUNICIPAL LUIS PAULINO DE SÃO JOSÉ DO EGITO REALIZA SARAU
NO DIA 7 DE OUTUBRO A ESCOLA MUNICIPAL LUIS PAULINO DE SIQUEIRA LOCALIZADA NO BAIRRO SÃO BORJA EM SÃO JOSÉ DO EGITO, REALIZA O PRIMEIRO PROJETO SARAU NA ESCOLA,O MOTE É: VIOLA, CORDEL E CANTORIA: BANDEIRAS DA CULTURA POPULAR. HAVERÁ APRESENTAÇÕES DE GRUPOS DE: TEATRO E DANÇA, GRUPO MUSICAL ACORDE E POESIA, GRUPO DE DANÇA ROSA DOS VENTOS E APRESENTAÇÃO DE POETAS POPULARES. ALÉM DE BEBIDAS E COMIDAS TÍPICAS DA REGIÃO. O INICIO DO SARAU ESTÁ PREVISTO PARA AS 19 HORAS. VENHAM TODOS PRESTIGIAR.
sexta-feira, 2 de setembro de 2011
A MAIS BELA CRIATURA
NUM CAMPO VASTO E FLORIDO
DESTACA-SE UMA BELA FLOR
PLENA DE UMA BELEZA RARA
COM LINDA PÉTALA MULTICOR
MAS O QUE MEUS OLHOS VIRAM
FOI VOCÊ MEU GRANDE AMOR
ÉS A MAIS BELA CRIATURA
DE TODAS QUE JÁ CONHECI
NÃO TENHO NEM PALAVRAS
PRA EXPRESSAR O QUE SENTI
EU ENCONTREI A FELICIDADE
QUE A MUITO TEMPO PERDI
ÉS A ESTRERLA PRATEADA
DO CÉU DA MINHA PAIXÃO
SEM VOCÊ EU NÃO SOU NADA
SÓ EXISTE ESCURIDÃO
VOCÊ PRA MIM É TUDO
ÉS O SOL DO MEU MUNDO
A ESTRELA DO MEU CORAÇÃO
TEUS OLHOS BRILHAM MAIS
QUE A LUZ DE UM VAGA-LUME
PRA MIM VOCÊ É A CAUSA
PRIMEIRA DO CIÚME
DAS FLORES A MAIS FORMOSA
ENTRE TODAS, A MAIS CHEIROSA.
COM UM EXCLUSIVO PERFUME
CONHECER-TE FOI BOM
FOI REAL E NÃO INLUSÃO
DIGO-TE COM TODA FORÇA
E COM A VOZ DA RAZÃO
NÃO ME ESQUECE, EU TE PEÇO.
POR FAVOR, GUARDE ESTES VERSOS.
DENTRO DO SEU CORAÇÃO
Autor:(Lucimario Almeida)
Em especial para Alanaine de coração!TE AMO
DESTACA-SE UMA BELA FLOR
PLENA DE UMA BELEZA RARA
COM LINDA PÉTALA MULTICOR
MAS O QUE MEUS OLHOS VIRAM
FOI VOCÊ MEU GRANDE AMOR
ÉS A MAIS BELA CRIATURA
DE TODAS QUE JÁ CONHECI
NÃO TENHO NEM PALAVRAS
PRA EXPRESSAR O QUE SENTI
EU ENCONTREI A FELICIDADE
QUE A MUITO TEMPO PERDI
ÉS A ESTRERLA PRATEADA
DO CÉU DA MINHA PAIXÃO
SEM VOCÊ EU NÃO SOU NADA
SÓ EXISTE ESCURIDÃO
VOCÊ PRA MIM É TUDO
ÉS O SOL DO MEU MUNDO
A ESTRELA DO MEU CORAÇÃO
TEUS OLHOS BRILHAM MAIS
QUE A LUZ DE UM VAGA-LUME
PRA MIM VOCÊ É A CAUSA
PRIMEIRA DO CIÚME
DAS FLORES A MAIS FORMOSA
ENTRE TODAS, A MAIS CHEIROSA.
COM UM EXCLUSIVO PERFUME
CONHECER-TE FOI BOM
FOI REAL E NÃO INLUSÃO
DIGO-TE COM TODA FORÇA
E COM A VOZ DA RAZÃO
NÃO ME ESQUECE, EU TE PEÇO.
POR FAVOR, GUARDE ESTES VERSOS.
DENTRO DO SEU CORAÇÃO
Autor:(Lucimario Almeida)
Em especial para Alanaine de coração!TE AMO
À ALANAINE
VOCÊ MAIS PARECE COM UM ANJO
EM BELEZA REAL E TÃO SUBLIME
SEU ROSTO É TÃO BELO QUANTO A LUA
NÃO HÁ NADA MAIS LUZ QUE ILUMINE
NÃO HÁ NOME DE DEUSA MAIS LINDO
COMO O SEU QUE SE CHAMA ALANAINE
Autor: Lucimario Almeida
Especial para voce Lana!
EM BELEZA REAL E TÃO SUBLIME
SEU ROSTO É TÃO BELO QUANTO A LUA
NÃO HÁ NADA MAIS LUZ QUE ILUMINE
NÃO HÁ NOME DE DEUSA MAIS LINDO
COMO O SEU QUE SE CHAMA ALANAINE
Autor: Lucimario Almeida
Especial para voce Lana!
LAMENTO DE UM JURITÍ
Certa tarde eu contemplava
O sol que se escondia
Quando um pássaro pousava
Numa jurema que havia
Era um pobre Jurití
Tão triste que percebi
Que ele queria fazer,
No seu canto uma denúncia
Cada nota, uma pronúncia
Bem fácil de se entender.
Na melodia tristonha
Que o Jurití trazia
Mostrava a cena medonha
De um ato de covardia
O juriti sofredor
Me disse assim: Cantador!!
Viver pra mim já não presta,
Vim lhe relatar um fato
Um cruel assassinato,
Que abalou a floresta
Nós passarinhos vivemos
Sempre de arribação
Muitos horrores sofremos
Na chegada do verão
Somos vítmas das queimadas,
Das arapucas armadas,
Do disparo do gatilho ,
O medo nos apavora
Nossa fauna e nossa flora
Não tem mais o mesmo brilho.
O fogo queimando a rama
A mando dos fazendeiros
Os lagos virando lama
Nossas florestas, cinzeiros,
Os homens não nos dão tréguas
Voamos léguas e léguas
Procurando água e semente
Mas onde vamos pousando
Tem sempre alguém esperando
Querendo atirar na gente.
Na chegada do inverno
O campo se ornamenta
Mas aí vira um inferno
Porque a caçada aumenta
Se a gente pousa num galho
Bebe uma gota de orvalho
Não se pode demorar!!
Nosso sossego e incerto
Tem sempre um caçador perto
Pronto para nos matar.
Hoje pro meu desengano
Ou por meu cruel destino
Parei na frente do cano
Da arma de um assassino.
Quando o dia clareou
Meu filho me convidou
Pra ir beber no riacho
Um lugar que tem bom clima
Flores e frutos por cima
E água fresca por baixo.
Lá outras aves felizes
Sempre bebem de manhã
Sabiás nhambu, perdizes
Canário, guriatã,
Eu não tinha percebido
Que tinha alguém escondido
Numa moita de capim
Para aumentar minha mágoa
Antes que eu bebesse a água
O homem atirou em mim.
O dia ficando claro
De repente escureceu
Eu só ouvi o disparo
A fumaça me envolveu,
O chumbo passou raspando
Vi muitas penas voando
Entre aquele desconforto
Tentei deixa o riacho
Sem querer olhei pra baixo
Avistei meu filho morto.
Fiquei desorientado
Em meio aquele estampido
Voava pra todo lado
Vendo meu filho ferido
Ainda estava respirando
Mas vi o Homem chegando
Com espingarda de mola
Pegou meu filho de mão
Bateu com força no chão,
E colou na sacola.
Os outros pássaros voaram
Em busca de outro rumo
Nas penas que me faltaram
Fui voar perdi o prumo
No tiro eu perdi as penas
Restaram algumas pequenas
As maiores eu perdi,
Com essa dor no meu peito
Sem puder voar direito
Tive que parar aqui.
Meu filho cantava lindo!
Ao amanhecer do dia,
Quando o sol vinha surgindo
Era a maior alegria
Cantava ao som da cascata
Sua voz rompia a mata,
Dando vida a natureza!!
Sem ele estou infeliz,
O mundo dos juritis
Prá mim perdeu a beleza.
Me responda cantador!!
Você já matou alguém?
Atire em mim por favor!
Eu quero morrer também..
Nessa hora eu percebi
Que o pobre juriti
Tentou cantar mas não deu!!
Entre dor e desespero
O pássaro cancioneiro
Abriu o bico e morreu.
Depois da cena que vi
Um sentimento me resta
Em nome do juriti
Vamos salvar a floresta!!
Vamos frear as caçadas,
Dá um basta nas queimadas,
Preservando: fauna e flora,
Porque no ritmo que vemos,
O planeta em que vivemos
Pra se acabar não demora.
Autores: Onildo Barbosa
e Clóris Andrade
O sol que se escondia
Quando um pássaro pousava
Numa jurema que havia
Era um pobre Jurití
Tão triste que percebi
Que ele queria fazer,
No seu canto uma denúncia
Cada nota, uma pronúncia
Bem fácil de se entender.
Na melodia tristonha
Que o Jurití trazia
Mostrava a cena medonha
De um ato de covardia
O juriti sofredor
Me disse assim: Cantador!!
Viver pra mim já não presta,
Vim lhe relatar um fato
Um cruel assassinato,
Que abalou a floresta
Nós passarinhos vivemos
Sempre de arribação
Muitos horrores sofremos
Na chegada do verão
Somos vítmas das queimadas,
Das arapucas armadas,
Do disparo do gatilho ,
O medo nos apavora
Nossa fauna e nossa flora
Não tem mais o mesmo brilho.
O fogo queimando a rama
A mando dos fazendeiros
Os lagos virando lama
Nossas florestas, cinzeiros,
Os homens não nos dão tréguas
Voamos léguas e léguas
Procurando água e semente
Mas onde vamos pousando
Tem sempre alguém esperando
Querendo atirar na gente.
Na chegada do inverno
O campo se ornamenta
Mas aí vira um inferno
Porque a caçada aumenta
Se a gente pousa num galho
Bebe uma gota de orvalho
Não se pode demorar!!
Nosso sossego e incerto
Tem sempre um caçador perto
Pronto para nos matar.
Hoje pro meu desengano
Ou por meu cruel destino
Parei na frente do cano
Da arma de um assassino.
Quando o dia clareou
Meu filho me convidou
Pra ir beber no riacho
Um lugar que tem bom clima
Flores e frutos por cima
E água fresca por baixo.
Lá outras aves felizes
Sempre bebem de manhã
Sabiás nhambu, perdizes
Canário, guriatã,
Eu não tinha percebido
Que tinha alguém escondido
Numa moita de capim
Para aumentar minha mágoa
Antes que eu bebesse a água
O homem atirou em mim.
O dia ficando claro
De repente escureceu
Eu só ouvi o disparo
A fumaça me envolveu,
O chumbo passou raspando
Vi muitas penas voando
Entre aquele desconforto
Tentei deixa o riacho
Sem querer olhei pra baixo
Avistei meu filho morto.
Fiquei desorientado
Em meio aquele estampido
Voava pra todo lado
Vendo meu filho ferido
Ainda estava respirando
Mas vi o Homem chegando
Com espingarda de mola
Pegou meu filho de mão
Bateu com força no chão,
E colou na sacola.
Os outros pássaros voaram
Em busca de outro rumo
Nas penas que me faltaram
Fui voar perdi o prumo
No tiro eu perdi as penas
Restaram algumas pequenas
As maiores eu perdi,
Com essa dor no meu peito
Sem puder voar direito
Tive que parar aqui.
Meu filho cantava lindo!
Ao amanhecer do dia,
Quando o sol vinha surgindo
Era a maior alegria
Cantava ao som da cascata
Sua voz rompia a mata,
Dando vida a natureza!!
Sem ele estou infeliz,
O mundo dos juritis
Prá mim perdeu a beleza.
Me responda cantador!!
Você já matou alguém?
Atire em mim por favor!
Eu quero morrer também..
Nessa hora eu percebi
Que o pobre juriti
Tentou cantar mas não deu!!
Entre dor e desespero
O pássaro cancioneiro
Abriu o bico e morreu.
Depois da cena que vi
Um sentimento me resta
Em nome do juriti
Vamos salvar a floresta!!
Vamos frear as caçadas,
Dá um basta nas queimadas,
Preservando: fauna e flora,
Porque no ritmo que vemos,
O planeta em que vivemos
Pra se acabar não demora.
Autores: Onildo Barbosa
e Clóris Andrade
Lições de Vanete Almeida
Dona Vanete Almeida
Mulher humilde e guerreira
Foi na década de oitenta
Na luta uma pioneira
Na coragem um desafio
Da conquista verdadeira
01
Sempre esteve preocupada
Com as questões sociais
Igualdade de gênero
Um dos seus ideais
A voz e vez da mulher
Nos movimentos rurais
02
Sempre se incomodava
Com algo que percebia
Quando nas reuniões
Quase sem autonomia
As mulheres pouco participavam
Das discussões que havia
03
Mas nunca se acomodou
Nem desistiu de lutar
Convocou a mulherada
Pra juntas se organizar
Pouco a pouco, uma a uma
Começaram a se juntar
04
Mas a segunda conquista
Considerada importante
A vez e voz das mulheres
Se torna menos distante
Perdem o medo de se expressar
Foi um fator ponderante
05
Mas não demorou perceber
Que a luta era semelhante
A de outras mulheres
Em outras fronteiras distantes
Assim criaram a rede LAC
Mais uma conquista importante
06
Essa rede LAC veio
Pra fomentar a organização
Das mulheres Latinas
E do Caribe ao Sertão
Onde tem mulheres pobres
Vanete estendeu a mão
07
Já viajou mundo a fora
Além de nossas fronteiras
Pra juntar a sua força
Com outras forças guerreiras
Já são mais de 20 mil
As novas vozes roceiras
08
Nicarágua, Costa Rica
Chile, México e Panamá
Honduras, Colômbia e Argentina
Equador também passou por lá
Esses são alguns paises
Que ela tem muito a “contá”
09
Muito simples e justa
Esse é o seu legado
Humilde e companheira
Como tem sempre mostrado
Por isso não vai faltar
Gente boa do seu lado
10
Foi destaque em um livro
Como guerreira da paz
E como uma das brasileiras
Que pela cultura fez mais
Fazer o que vanete fez
Nem presidente Dilma faz
11
São mais de trinta anos
De sua luta e história
Não descrevi dez por cento
Do que é sua memória
Mas seu povo se orgulha
Das suas lutas e glórias
12
Vanete eu aqui finalizo
Foi o que consegui dizer
Mas sei que tem muito mais
Pra contar sobre você
Guerreira é seu nome
E o sobrenome é vencer!
13
Autor: Lucimario Almeida
Serra Talhada, Pernambuco
23 de Agosto de 2011
Mulher humilde e guerreira
Foi na década de oitenta
Na luta uma pioneira
Na coragem um desafio
Da conquista verdadeira
01
Sempre esteve preocupada
Com as questões sociais
Igualdade de gênero
Um dos seus ideais
A voz e vez da mulher
Nos movimentos rurais
02
Sempre se incomodava
Com algo que percebia
Quando nas reuniões
Quase sem autonomia
As mulheres pouco participavam
Das discussões que havia
03
Mas nunca se acomodou
Nem desistiu de lutar
Convocou a mulherada
Pra juntas se organizar
Pouco a pouco, uma a uma
Começaram a se juntar
04
Mas a segunda conquista
Considerada importante
A vez e voz das mulheres
Se torna menos distante
Perdem o medo de se expressar
Foi um fator ponderante
05
Mas não demorou perceber
Que a luta era semelhante
A de outras mulheres
Em outras fronteiras distantes
Assim criaram a rede LAC
Mais uma conquista importante
06
Essa rede LAC veio
Pra fomentar a organização
Das mulheres Latinas
E do Caribe ao Sertão
Onde tem mulheres pobres
Vanete estendeu a mão
07
Já viajou mundo a fora
Além de nossas fronteiras
Pra juntar a sua força
Com outras forças guerreiras
Já são mais de 20 mil
As novas vozes roceiras
08
Nicarágua, Costa Rica
Chile, México e Panamá
Honduras, Colômbia e Argentina
Equador também passou por lá
Esses são alguns paises
Que ela tem muito a “contá”
09
Muito simples e justa
Esse é o seu legado
Humilde e companheira
Como tem sempre mostrado
Por isso não vai faltar
Gente boa do seu lado
10
Foi destaque em um livro
Como guerreira da paz
E como uma das brasileiras
Que pela cultura fez mais
Fazer o que vanete fez
Nem presidente Dilma faz
11
São mais de trinta anos
De sua luta e história
Não descrevi dez por cento
Do que é sua memória
Mas seu povo se orgulha
Das suas lutas e glórias
12
Vanete eu aqui finalizo
Foi o que consegui dizer
Mas sei que tem muito mais
Pra contar sobre você
Guerreira é seu nome
E o sobrenome é vencer!
13
Autor: Lucimario Almeida
Serra Talhada, Pernambuco
23 de Agosto de 2011
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