(mote: Zé Ilton)
Pra falar de saudade eu me proponho
Relatar nesses versos o que eu sinto
Vivo preso num grande labirinto
A saída eu não acho nem em sonho;
E quem ver o meu rosto assim tristonho
Facilmente já sabe o que eu penei
No castelo do amor, eu fui um rei
Que não soube enganar a dor do pranto
Quem quiser ter saudade do meu tanto
Sofra e ame do tanto que eu amei.
Dos seus braços eu vivo tão distante
Encontrá-la, não tenho esperança
Mas transporto tão viva na lembrança
Não esqueço seu rosto um só instante;
Pois a cruz que carrego é cruciante
Pouca gente suporta o que eu passei
Eu não sei se a outra eu amarei
Mas arrisco amar, isso eu garanto
Quem quiser ter saudade do meu tanto
Sofra e ame do tanto que eu amei.
Glosas: Léo Medeiros
Sobral, 12 de abril de 2010.
Blog Leo Medeiros
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