Quem olhar para mim, por um instante
Saberá sem demora o que eu sinto
Meu olhar mostra a tela que eu pinto
Um quadro, sem moldura e ofuscante;
O pintor, sem sucesso, ignorante
No amor, não passou de um aprendiz
Teve lar, não zelou, vive infeliz
Porque foi apostar em fantasia.
Eu deixei de amar quem me queria
Para dar meu amor a quem não quis.
Fui covarde com quem me dedicou
Tanto amor, confiança e lealdade
Mergulhei no açude da vaidade
Sem demora a parede se arrombou;
A água, era muita, me levou
Escapei, oh meu deus! Foi por um triz
Mas carrego no peito a cicatriz
Que comprova, a minha covardia
Eu deixei de amar quem me queria
Para dar meu amor a quem não quis.
(Mote: Zé Ilton )
Glosas: Léo Medeiros
Sobral, 06 de novembro de2009.
Fonte: Blog Leo Medeiros " O poeta popular
Eu já tive um momento de loucura
ResponderExcluirque pensava ser de felicidade
Mas trair a minha cara-metade
só deixou sofrimento e amargura
Enredado por fútil aventura
hoje eu sei porque nunca fui feliz
Pois eu tinha que amar só a matriz
no amor não se pode abrir franquia
Eu deixei de amar quem me queria
para dar meu amor a quem não quis