quinta-feira, 23 de fevereiro de 2012

A vida, segundo Pinto do Monteiro

Eu comparo esta vida
à curva da letra S:
tem uma ponta que sobe
tem outra ponta que desce
e a volta que dá no meio
nem todo mundo conhece

(Pinto do Monteiro)

Pajeuzeiro graças a Deus

Pajeú, teu cenário me encanta
Desde a voz do vaqueiro aboiador,
Ao Verão que desbota a cor da planta,
E a abelha que bebe o mel da flor.

O refúgio da caça que se espanta
No chiado dos pés do caçador,
A romântica canção que o rio canta
Na passagem de um ano chovedor.

Quando a chuva da nuvem inunda as grotas
O volume da água banha Brotas,
e onde a curva do rio faz um U...

Nasce um pé de esperança no teu povo;
Tudo indica que Cristo quando novo
Aprendeu a caminhar no Pajeú.

(João Paraibano)

quarta-feira, 22 de fevereiro de 2012

O verbo amar, no passado

Eu fiquei enganado e tu partiste,
Eu sofri, eu chorei, tu nem ligaste,
Eu te amei, mas no fim tu não me amaste,
... Eu falei a verdade e tu mentiste.

Eu te dei meu calor quando pediste,
Tu com esse calor, te requentaste.
Eu perdi meu calor e tu ganhaste,
Hoje é zero o calor que em mim existe.

Dei-te tudo e no fim nada me deste,
Fiz de tudo por ti, nada fizeste,
A não ser me deixar desenganado.

O presente sem ti queima e me testa.
No passado te tive e agora resta
Conjugar nossa história no passado.

Vinícius Gregório

“É TRISTE SENTIR SAUDADE, SEM PODER DIZER DE QUEM”

“É TRISTE SENTIR SAUDADE
SEM PODER DIZER DE QUEM”

É triste a gente querer
Mostrar o amor da gente
Por alguém, publicamente
Sem o coração poder
Sendo obrigado esconder
Toda saudade que tem
Sabendo que alguém, também
Reprime a mesma vontade
“É triste sentir saudade
Sem poder dizer de quem”.

É triste não ter direito
Como aderência no lodo
De mostrar ao mundo todo
Como ummor é perfeito
Ter que retrair no peito
Saudade grande de alguém
Pra não deixar que ninguém
Descubra a intimidade
“É triste sentir saudade
Sem poder dizer de quem”.

Grande poeta Zé Adalberto
Enviado por Lucivania Bernardo de Itapetim