Pajeú, teu cenário me encanta
Desde a voz do vaqueiro aboiador,
Ao Verão que desbota a cor da planta,
E a abelha que bebe o mel da flor.
O refúgio da caça que se espanta
No chiado dos pés do caçador,
A romântica canção que o rio canta
Na passagem de um ano chovedor.
Quando a chuva da nuvem inunda as grotas
O volume da água banha Brotas,
e onde a curva do rio faz um U...
Nasce um pé de esperança no teu povo;
Tudo indica que Cristo quando novo
Aprendeu a caminhar no Pajeú.
(João Paraibano)
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