quinta-feira, 17 de dezembro de 2015

VERSOS CONFERENCIA MUNICIPAL DA MULHER EM SÃO JOSÉ DO BELMONTE-PE

 I                                                                                 VII
Peço ao Senhor Jesus                                                Vamos Lutar por Saúde
Muita paz e inteligência                                            Que tenha boa qualidade
Me ilumine com sua luz                                             Lute com força e atitude
Baixe em mim sua ciência                                         Coragem e dignidade
Mesmo não sendo poeta                                            Previdência Social Justa
Quero cumprir minha meta                                        E Educação nada custa
Dentro dessa Conferência.                                        É dever da autoridade.
            II                                                                                VIII
Em São José do Belmonte                                        Se organize no Sindicato
Terra de gente do bem                                              Ou na sua comunidade
Abriu-se um novo horizonte                                     O Momento é exato
Como uma luz no além                                             Eu lhe digo de verdade
Eu já estou percebendo                                             Uma vara sozinha é fraca
Só quem é cego não ta vendo                                    Duas ou mais você se atraca
A força que a Mulher tem.                                        E tem mais dificuldade.
            III                                                                              IX
Infelizmente o machismo                                         Somente organizadas            
Ainda é predominante                                              E sem medo de lutar
O preconceito, o racismo                                         Manter-se bem informadas
A violência incessante                                             Não se deixando enganar
Derramando sangue e pranto                                   Igual Maria da Penha
No país de canto a canto                                          E a Margarida, que Deus á tenha
Isso é repugnante.                                                    Ela está num bom lugar.
            IV                                                                              X
Até dentro da nossa casa                                          Seja a Mulher urbana
Tem cenas de preconceito                                         Ou seja a Mulher rural
O filho sai,bebe e arasa                                             O momento é quem nos chama
E o pai bate no peito                                                 A questão é cultural
E diz cheio de estilo:                                                 se é assim desde o princípio
Lá em casa eu tenho um filho                                   Mais a  partir do seu Município
Que é um macho perfeito.                                         Combata este grande mal.
            V                                                                               XI
No trabalho lá na roça                                              Quando será que o mundo
O grupo familiar                                                       Muda de opinião?
Morando numa palhoça                                           Sinto um desgosto profundo                                    
Num sofrimento de “lascar”                                    Com essa situação                                                    
Então o pai diz: primeiro                                         Mais com essa Conferência
Eu recebo o dinheiro                                                E Dilma na Presidência
Que eu sei como gastar.                                           Melhora essa questão.
            VI                                                                              XII
Está mais do que na hora                                          Eu vou parar por aquí                                   
De tomarmos providências                                       Me desculpe se fui mal
Vamos fazer sem demora                                         Quem gostou pode aplaudir
Palestras e Conferências                                           Este trabalhador rural
Vamos ocupar espaços                                             Se não gostou fique calado
Marchando a largos passos                                       Á vocês muito obrigado
E fazendo exigências.                                                Abraços,Axé  e Tchau.

São José do Belmonte, dezembro de 2015-Autor - Josué Moreno.

quinta-feira, 1 de outubro de 2015

Briga de Touro

Imagem da Net

Isso acontece quando um
Invade o terreno alheio
Na hora que se encontra
Com certeza briga feio
Levando tudo no eito
E quero ver cabra de peito
Pra ir se meter no meio.
Eu já vi reboliço feio
Quando as vezes no camim
Nosso touro se encontrava
Com o touro do vizim
Logo o cassete comia
E eu pulando de alegria
Que menimo é bicho ruim.
Quebrava as cercas e enfim
Era o maior estampido
Uma força da molesta
Cada um mais destemido
Se começasse a fungar
Nem tentasse apaziguar
Que era tempo perdido.
Ficava tudo destruído
Onde a briga acontecia 
Dois gigante enfurecido 
Disputando a valentia
Numa briga era comum 
Só terminar quando um
Jogava a toalha e corria.
Autor:
Marcondes Tavares Poesias
29/09/2015.


segunda-feira, 10 de agosto de 2015

Ao Meu Pai

Foto: Arquivo Pessoal

AO MEU PAI JOSÉ PEDRO

APROVEITO ESTE MOMENTO
NESTE DIA 9 DE AGOSTO
PRA FALAR DE UMA VIDA
DO MEU PAI COM MUITO GOSTO
MEU PAI VOCÊ É EXEMPLO
TUA HISTORIA SEMPRE CONTEMPLO
COMO MAIOR ENSINO POSTO

TEU PRINCÍPIOS SEMPRE RELUZ
AO LONGO DE SUA HISTORIA
DOS QUAIS SEMPRE ME ORGULHEI
NA MINHA POUCA TRAJETÓRIA
O TEU MARCO ME CONDUZ
O MEU CAMINHO É TUA LUZ
E MINHA FORÇA É TUA GLÓRIA

SEMPRE FOI UM HOMEM HONESTO
E UM PAI MUITO EXEMPLAR
UM ESPOSO BEM DEDICADO
QUE A TODOS FAZ SE ORGULHAR
FAMÍLIA, E QUEM O CONHECE
PARABÉNS PORQUE VOCÊ MERECE
NESTE, E TODO DIA TE HOMENAGEAR.

OS MEUS PARABÉNS A VOCÊ
É O QUE DESEJO MAIS UMA VEZ
A NOSSO PAI JOSÉ PEDRO
POR TUDO O QUE O SENHOR FEZ
TE DESEJAMOS SAÚDE E PAZ
QUE DEUS TE ENCORAjE MAIS
COM LISURA E HONRADEZ
LUCIMARIO ALMEIDA



sexta-feira, 17 de julho de 2015

A TPM - Um Soneto Eu-lirico

Imagem da Net

nesta fase da vida a mulher sente,
a mudança no seu comportamento
ela fica estressada, impaciente...
e, nós temos que entender o momento

desse ser magnifico e atraente,
tão dotado de amor e sentimento!
TPM incomoda e mensalmente
a mulher vive nesse sofrimento.

os hormônios aumentam nessa fase,
e sem ter, certamente, data base,
de repente, ela vem surpreender.

a mulher é sensível como flor
basta o homem saber lhe dar amor
pra torna-se a razão do seu viver

Andrade lima
Recife - PE - 16/07/2015


quinta-feira, 16 de julho de 2015

O Presente de Deus Se Faz Presente, Quando o Teste Revela a Gravidez

Imagens da Net

A vida é linda e tão bela
Quando nela a tristeza está ausente
Mas tem coisas que torna diferente
Parecendo uma cena de novela
Uma flor escondida e bem singela
Quer chegar de um jeito comovente
E os pais esperando impacientes
Já dizendo: agora é a minha vez
Hoje é eu, ontem foi a de vocês
Me desculpem, pois estou muito contente
que o presente de Deus se faz presente
Quando o teste revela a gravidez

Fagner Santos – Tacaratu – PE
Mote: Jonildo

Não tem como explicar a alegria
Que sentimos após ter a certeza
Trazendo na sua vida mais beleza
De uma perfeita luz que irradia
Que o filho, traga a simbologia
De uma vida repleta de solides
Pois  a obra mais bela que Deus fez
É o fruto germinando da semente
O presente de Deus se faz presente
Quando o teste revela a gravidez

Carlos Alberto (Bebeto) – Caruaru – PE
Mote: Jonildo

A mais bela e pura das emoções
Que se revela na alma da gente
Que a todo ser o torna resiliente
E mais “mole” os nossos corações
Como as notas suaves das canções
Que vão sendo tocadas, uma por vez.
É Provando desse amor, que Deus fez
A vida brotar de uma semente
O presente de Deus se faz presente
Quando o teste revela a gravidez

Mario Almeida – Flores – PE
Mote: Jonildo

Deus colocou a essência
Dos dois em uma só alma
Os dois mantendo a calma
Geraram com providencia
Nem mesmo a própria ciência
Explica o que Deus já fez
Gerou cinco de uma vez
Deixou a família contente
O presente de Deus se faz presente
Quando o teste revela a gravidez

Cezar Rodrigues – Ingazeira - PE

Ana Paula e Edson, Parabéns!
Que o futuro do amor que vem chegando
Fortaleça este elo entrelaçando
O que agora é o maior dos teus bens
Na barriga um filhinho tu já tens
Pois a vida se dá depois de um mês
Deus olhou e só disse são vocês
Tomem conta pro daqui pra frente
O presente de Deus se faz presente
Quando o teste revela a gravidez!

Jucier Jorge – Afogados da Ingazeira – PE
Mote: Jonildo


segunda-feira, 13 de julho de 2015

VERSOS DIVERSOS

AS CARICIAS E OS BEIJOS
PROVOCA REAÇÕES BOAS
QUANDO A QUIMICA DOS DESEJOS
ENVOLVE DUAS PESSOAS

VALDENOR DE ALMEIDA

A SAUDADE É A VINGANÇA
DO TEMPO QUE NÃO PERDOA...
É FALTA DO QUE SE FOI...
DO TEMPO PERDIDO ATOA
É O CORAÇÃO QUERENDO
DIZER QUE JÁ TÁ MORRENDO
POR CAUSA D’OUTRA PESSOA

ELENILDA AMARAL

TÔ PESSANDO EM MINHA MÃE
COMO OUTROS QUE MÃE NÃO TEM
NÓS NÃO PODEREMOS VE-LAS
NESTE DOMINGO QUE VEM
MESMO ASSIM, NÃO DEIXAREMOS
JAMAIS DE LHES QUERER BEM

DEDÉ MONTEIRO


OTACILIO BATISTA CANTANDO COM ZEZÉ LULU, TERMINOU UMA SEXTILHA DIZENDO:
O CABRA QUE TOMA CANA
NÃO CONFIA NO SEU DOM.

AO QUE ELE RETRUCOU:

BEBO PORQUE ACHO BOM
ACHA BOM TEM PRAZER
PAROU PORQUE LHE OFENDEU
DEXAREI SE ME OFENDER
VOCE TÁ É COM INVEJA
PORQUE NÃO PODE BEBER


VI UM RAPAZ CANTANDO UMA CANÇÃO
PARA UMA GRANDE AMADA QUE PERDEU
BEM TRISTE, COMO QUEM SE ARREPENDEU
A PEDIR UM MINUTO DE ATENÇÃO
LHE JUROU NÃO FAZER MAIS TRAIÇÃO
ELA LIGEIRO ABRIL A SUA JANELA
E O MOÇO ENVERGONHADO FRENTE A ELA
CONFESSOU QUE FOI ELE QUEM ERROU
TRANSTORNADO NO CHÃO SE AJOELHOU
IMPLORANDO POR DEUS O PERDÃO DELA

LEONEIDE

QUANDO O MAL OBSTINADO
INVADE O MEU SENTIMENTO
BUSCO UM VERSO ARMAZENADO
NO MEU CONFUSO PENSAMENTO

LEONEIDE
 MINHA VIDA NO CAMPO
ERA DE CASA PRA ROÇA
MORANDO NUMA PALHOÇA
MAMÃE NO PÉ DO FOGÃO
NÃO TINHA CIRURGIÃO
PRA CURAR NEM DOR DE DENTE
MAS MAMÃE DIZIA A GENTE
TIRE O DENTE QUE BALANÇA
QUANDO EU ERA CRIANÇA
MEU MUNDO ERA DIFERENTE

EDSON

CONQUISTEI A MORENA POUCO A POUCO
QU’EU QUERIA SER DELA E ELA MINHA
POR BOBAGENS PERDI MINHA RAINHA
E FIQUEI NO SOFRER IGUAL A LOUCO
FORAM MESES TRISTONHOS NO SUFOCO
CONVIVENDO NAS MÃOS DA SOLIDÃO
CONSEGUI REATAR MINHA PAIXÃO
E NÃO QUERO FICAR DELA DISTANTE
O AMOR É O ÚNICO GOVERNANTE
QUE COMANDA DA GENTE O CORAÇÃO

EU TENTEI IMPEDIR A MINHA MENTE
DE PENSAR NA PAIXÃO, MAS SOU REFÉM
E NÃO VIVO NA VIDA SEM NINGUÉM
PORQUE SINTO O AMOR SEMPRE PRESENTE
É PERDIDO QUERER SER INOCENTE
DISFARÇANDO O QUE JÁ VIROU PAIXÃO
A SAUDADE SÓ TRAZ RECORDAÇÃO
E O SINTOMA APARECE NO SEMBLANTE
O AMOR É O ÚNICO GOVERNANTE
QUE COMANDA DA GENTE O CORAÇÃO

ANDRADE LIMA

QUANDO A SAUDADE VEM
CORRO PROCURANDO UM ABRAÇO
ME PRENDO NUM BELO LAÇO
DE HOSPITALEIRO ALGUÉM
QUE JUNTO DELA FICO BEM
POR ISSO NÃO SEI DIZER NÃO
A QUEM ME ESTIROU A MÃO
NO MOMENTO DERRADEIRO
SÓ ELA SABE O MEU PARADEIRO
PORQUE É MINHA DOCE PAIXÃO

EDMILSON SOARES

ENTRE O ORGULHO QUE TANTO DESCONFORTA
E O VAZIO DE QUEM NÃO SENTE FALTA
EU PREFIRO A VERDADE QUE SE EXALTA
QUANDO A FALTA DE ALGUÉM BATE NA PORTA

SE A MENTIRA VIVESSE SEMPRE MORTA
SE OUVIRIA, SOMENTE, NA RIBALTA
A POESIA ONDE O AMOR DO PEITO SALTA
E A BARRAGEM DO OLHAR ABRE A COMPORTA

E SE OS CRITICOS PENSAM ME ABATER?!
POR NÃO SER SENHOR DO MEU QUERER
QUANDO ESTOU ANTE À LUZ DO TEU OLHAR...

EU NÃO POSSO ACEITAR COM FALSIDADE
POIS, PREFIRO MIL VEZES TER SAUDADE
DO QUE NÃO TER AMOR PRA RECORDAR

PEDRO TORRES FILHO

VENDO A SECA QUE AFETA MEU SERTÃO
EU CHOREI DE TRISTEZA E DE DESGOSTO
SEM PODER AJUDAR, REGUEI O CHÃO
COM AS LAGRIMAS QUE ESCORREM NO MEU ROSTO
QUASE MORTO DE SEDE, UM BOI DE CARRO.
PROCURANDO POR ÁGUA, BEBEU BARRO
NUMA POÇA QUE RESTA NA BARRAGEM
ESSA CENA ME FEZ ENTRISTECER
E EU FECHEI OS MEUS OLHOS PRA NÃO VER
COMO É TRISTE O SERTÃO NA ESTIAGEM

CATARINE ARAGÃO

HOJE EU ESCUTO A MAIS TRISTE MELODIA
AO SOAR DE UM SINO TÃO PLAGENTE,
ME FAZENDO LEMBRAR CONSTANTEMENTE
E DEMARCANDO AS HORAS DO MEU DIA
A PRIMEIRA HORA É DE AGONIA
A SEGUNDA É DE ABANDONO E DE MALDADE
A TERCEIRA É A PIOR, POIS NA VERDADE
É AQUELA QUE DEMONSTRA O MEU FIM
OUÇO O SINO DA DOR DENTRO DE MIM
BADALANDO TRES HORAS DE SAUDADE

JONATAS LUCAS

POR CAUSA DE AMOR BANDIDO
JÁ PERDI NOITES DE SONO
MEU CORAÇÃO TA FICANDO
QUASE DA COR DE CARBONO
DE SENTIR AS DEPRESSÕES
DO SOFRIMENTO DO DONO

FELIPE PEREIRA
,
EU JA VI DIFICULDADE
EM ENTORTAR AÇO COM A MÃO
OU VER UM CARRO PEQUENO
REBOCAR UM CAMINHÃO
SÓ NÃO É BEM MAIS DIFICIL
QUE GANHAR SEU CORAÇÃO

POETA JUCÉLIO

MUDEI MINHA IDENTIDADE E O ENDEREÇO
MEU JEITO DE SER E OS COSTUMES
MUDEI MINHAS ROUPAS E OS PERFUMES
NA MINHA VIDA TOU DANDO UM RECOMEÇO
SEU AMOR DE FANTASIAS EU NÃO MEREÇO
POIS MEU CORAÇÃO CONHECE O SENTIMENTO
PORÉM NÃO ESQUECI DO NOSSO MOMENTO
E DO LENÇOL NA NOSSA CAMA ESTENDIDO
SE EU TIVER DE CHORAR, CHORO ESCONDIDO
PRA NINGUÉM PERCEBER MEU SOFRIMENTO

CARLOS ALBERTO (BEBETO)

TANTO FIZ POR VOCÊ E NUNCA TIVE
UM RETORNO SEQUER, NEM UM CONTATO
E A JURA DE AMOR QUE EU MANTIVE
SE LIMITA A MOLDURA DE UM RETRATO
NÃO ME IMPORTO COM SUA PREPOTÊNCIA
E JÁ NÃO VALE AQUILO QUE VALIA
O VERMELHO DO AMOR TÁ INCOLOR
POIS DESFIZ NOSSO NINHO DE AMOR
QUANDO VI QUE VOCÊ NÃO MERECIA

ANDERSON LIMA
MOTE: TATI MOURA

SEUS BILHETES DE AMOR NUNCA RASGUEI
GUARDO TODOS E VEZ EM QUANDO EU LEIO
A SAUDADE NO PEITO NÃO TEM FREIO
E PENSANDO EM VOCÊ, ONTEM LEMBREI
DO JARDIM E DAS VEZES QUE BEIJEI
SUA BOCA PROVANDO SEU SABOR
VOU JUNTAR OS MOMENTOS E COMPOR
UM POEMA, UMA MUSICA, UMA CANÇÃO...
NA GAVETA FIEL DO CORAÇÃO
EU GUARDEI AS LEMBRANÇAS DESSE AMOR

ANDRADE LIMA

NUNCA DEIXE DE DIZER UM “TE AMO”
A SEU PAI, SUA MÃE E SUA IRMÃ
PODE SER QUE O DIA DE AMANHÃ
NUNCA CHEGUE, POIS É SÓ UM PLANO
POIS O “AMANHÔ É DE DEUS SOBERANO
E SÓ ELE É QUEM PODE COMANDAR
É SÓ O “HOJE” QUE PODEMOS VIVENCIAR
E FAÇA HOJE O QUE PRECISA SE FAZER
NÃO ESPERE A MANHÃ PORQUE,

SE TEMOS SÓ O “HOJE” PARA AMAR

MARIO ALMEIDA
MOTE: MARIO ALMEIDA

segunda-feira, 6 de julho de 2015

Papai Noel Tá Devendo, Meu Presente de Natal


Ele ainda não chegou
Ta vindo devagarinho
Acho que errou o caminho
Ou outra vez não lembrou
O natal que se passou
Ele agiu muito mal,
Não deixou nem sinal
Do presente estupendo
Papai Noel ta devendo
Meu presente de natal.


São trinta e quatro natais
Que ele não aparece
Acho que de mim esquece
Pois sou pequeno demais,
Só vejo pelos jornais
Ele um velhinho legal,
Mas esse belo ideal
Ficou longe estou dizendo
Papai Noel ta devendo
Meu presente de natal.

Cadê Noel o presente
Do filho do agricultor,
Do homem que é lavrador,
Que tem um filho inocente.
Pra o filho do penitente
Você trouxe algo legal?
Não iluda o ser mortal
A criança fica sofrendo
Papai Noel ta devendo
Meu presente de natal.

JOAO BOSCO DOS SANTOS

Lenelson Piancó

BEM-TI-VI NÃO PROCURA UM ARQUITETO
PRA FAZER O DESENHO DO SEU NINHO
JOÃO DE BARRO TAMBÉM É PASSARINHO
MAS CONSTRÓI SUA CASA COM PROJETO
BEIJA-FLOR QUANDO NASCE VAI DIRETO
EXTRAIR DE UMA ROSA, O SEU SABOR
GOSTA MUITO DO DOCE DE UMA FLOR
MAS ABELHA É QUEM SABE FAZER MEL
EU NÃO SEI DIZER QUEM É MAIS FIEL
AO PROJETO DE DEUS, O CRIADOR!

Lenelson Piancó

Edmilson Viana

Imagine se fosse você
sem o direito de voar
numa gaiola esperar
qual destino vai ter
o cântico é de saudade
pedindo por piedade
como se pede esmola
pássaro preso na gaiola
sem ter direito a liberdade

Poeta João Bosco

NA FESTA DA PADROEIRA
O ANDOR TODO ENFEITADO
E EU LISO, SEM UM TROCADO
SEM DINHEIRO NA CARTEIRA
E A MINHA COMPANHEIRA
GOSTA DE ROSAS E PLANTA
O SEU JEITO ME ENCANTA
E PERFUMA MINHA VIDA
PRA MINHA AMADA QUERIDA
ROUBEI A ROSA DA SANTA.

JOÃO BOSCO DOS SANTOS

Orlando Iolanda


Vejo o sol esquentando
O corpo da verde mata.
Ouço a pisada da pata
De uma vaca ruminando.
Uma nuvem derramando
Seu Pranto na plantação.
O peba escavando chão
Uma tanajura voando.
Só Deus mesmo contemplando
Mudar a cor do meu sertão.

Orlando Santana.

Trago nesse olhar frustante 
A dor que meu peito amargar
É a distancia se equiparar
A esse amor tão distante. 
Se essa dor e ofegante 
Ofegar meu coração.
Esses quilômetros estão
Aumentando essa ferida
Saudade é folha caída
No jardim da solidão.

Glosa :Orlando Santana.
Mote : Os Nonatos.


Uma dose dessa bebida.
Nesse corpo transparente
Com a mão eu passo o pente
Na cabeleira esquecida.
Já não deito na dormida
Meus olhos não tem conforto.
Meu peito se sente morto 
Sem os seus abraços querida.
No mar de lagrima vertida
Me ancoro sem ter um porto.

Orlando Santana.

quinta-feira, 14 de maio de 2015

Carlos Silva

Já dizia o poeta Severino,
um caboclo matuto do sertão,
que a vida só tem quatro sentidos,
um acerto dois erros e uma em vão,
são as glosas benditas da poesia
que estende no "oiar" a alegria,
de quem leva essa vida em canção.

È comum de se ver na minha terra,
um menino glosando alegria,
 e fazendo da vida catingueira
no cantar o disfarce da agonia,
 e assim segue ele sua estrada,
 amparado pela doce e bela amada,
 um rosário de fé e de poesia.

A suavidade de uma cantiga chega dói,
 no canto vasto do ferido coração,
são os sonhos declamados de saudades,
 amparados nas grotagens deste chão,
são os versos de um grande menestrel,
que debulha entre versos de cordel,
sua bela e refinada inspiração.

 E enquanto meu amigo ali se cala,
nas estradas eu espalho meu versar,
 pois um dia quando a gente se encontrar
voltaremos no tempo das cunversagens,
pois a vida já me deu trinta passagens,
de encontro ao passado meu presente,
vou alegre narrando esse repente
espargindo entre sonhos e miragens.

 Das trincheiras da saudade arranco versos,
açoitando meu pensar pelo caminho,
nessa vida eu já não ando sozinho,
sou amparado pela santa inspiração,
que consola meus acordes tão cantantes
e assim esses meus passos andantes,
 trazem paz ao meu corpo e coração.

Sou fiel na minha oralidade,
quando falo desta terra que me atrai,
pois o verso do poeta nunca sai
da sua boca sem a devida inspiração,
eu abraço no meu peito o violão
e desnudo meu cantar na poesia,
 sou assim cá das bandas da Bahia
de Santo Amaro, Eu sou da Purificação.

 Quem me dera que os vates grandiosos,
com seus verbetes retornassem a esta terra,
 pois faria muito amor matando a guerra,
dedilhando seu encanto na poesia,
isso sim de fato me bastaria,
pois a paz com certeza jamais erra.

 Sussurrei aos quatro ventos o teu nome,
angelical de sublimesa tão macia,
eu te amei ignorando a agonia,
do desprezo que matou meu sentimento,
eu confesso que tentei por um momento,
entender teu traçado de abandono,
pois chorei feito igual um cão sem dono,
 recebendo como troco o meu lamento.

Quem ousar ferir nossa poesia,
com certeza já é um adefuntado,
filologando do meu jeito meu recado,
é que sigo pela vida só versando,
das morenas sempre estou m’alembrando,
sem rancor, mas saudade fere e mata,
 é um nó que o destino não desata
 tora em lagrima um sofrer se afogando.

Eu nasci pra fazer as escrevenças,
do que vejo pelo mundo acontecendo,
e em cada dia que vai anoitecendo,
eu relembro dos amores do passado,
hoje só as lembranças dão recados,
desses tempos teimosos de outrora,
mas a dor escondida ainda implora,
maltratando meus pesares em pecados.

 Quem sou eu pra querer mudar o mundo,
 se o mundo por si só não é mudado,
Deus é Pai um santo glorificado,
que comanda o viver no firmamento,
eu aqui fico a pensar por um momento,
ai se o Homem obedecesse ao Criador,
 e espalhasse no mundo mais amor,
respeitando os sagrados mandamentos.

No plural ou na singularidade
todo entorno desta rima é recebida,
pois revela grande fato nessa vida
e a palavra do poeta é um presente,
cá estou formando versos em repente,
sem medir da historia seu final,
 um exercício que partiu do cerebral,
derramei nesse instante no papel,
e assim este texto em cordel
vou findando a narrativa dando um tchau.



 Carlos Silva

quarta-feira, 13 de maio de 2015

Grande Poetisa Catarine Aragão

Vendo a seca que assola meu sertão 
Eu chorei de tristeza e de desgosto 
Sem poder ajudar, reguei o chão
Com as lágrimas que escorrem no meu rosto
Quase morto de sede, um boi de carro
Procurando por água, bebeu barro
Numa poça que resta na barragem 
Essa cena me fez entristecer 
E eu fechei os meus olhos pra não ver 
Como é triste o sertão na estiagem
Catarine Aragão

Nasci tarde e não pude conhecer
Mesmo assim eu sou fã e boto fé
Que o poeta da sala de reboco 
Destacou a cultura de Sumé
E eu me orgulho demais por ser um fruto
Dessa terra de gênios que deu Zé

Catarine Aragão

Poetisa Catarine Aragão

Vendo a seca que assola meu sertão 
Eu chorei de tristeza e de desgosto 
Sem poder ajudar, reguei o chão
Com as lágrimas que escorrem no meu rosto
Quase morto de sede, um boi de carro
Procurando por água, bebeu barro
Numa poça que resta na barragem 
Essa cena me fez entristecer 
E eu fechei os meus olhos pra não ver 
Como é triste o sertão na estiagem

Catarine Aragão

Mariana Teles

Tuparetama, ao voltar,
Nesse intervalo de agora,
Eu sinto a alma chorar
Sabendo que eu vou embora,
Mesmo com tantos extremos
Eu sinto que ainda temos
Muitos por quês entre nós,
De certo - só a paixão,
Que eu sinto pelo teu chão,
E o teu chão, por minha voz.
Sou tua, Tupã, tão minha!
Sou tua de corpo e alma.
Mesmo chorando sozinha,
Nas horas longe da calma,
É em ti, que eu paro e penso,
Faço da lembrança um lenço
Pra o choro da solidão,
És como um remédio forte,
E eu venho escapar da morte
Pisando o céu do teu chão.
Foi por aqui, nessas ruas,
Entre uma e outra calçada,
Que eu vi as estrelas nuas
No céu da noite calada.
Chorei o choro do não,
Guardei no meu coração,
O SIM de cada desculpa,
Amei demais e de menos,
Provei de muitos venenos
Que ainda carrego a culpa.
Aqui, eu senti a vida
Em todas as dimensões
Vi chegada e despedida,
Pedi e já dei perdões.
Por tuas ruas cumpridas
Vivi por quase mil vidas
Em duas décadas apenas,
Se eu cometi injustiça,
Também me faltou justiça,
De muitas mentes pequenas.
Ontem, menina impulsiva
De choro fácil e dor forte,
Hoje, uma mulher altiva,
De fé, de coragem e sorte.
Da menina, o jeito doce
Eu nunca pensei que fosse
Na mulher se transformar.
- De ideais sem ter fim
Guardei a menina em mim
Para a mulher não matar.
Eu tantas vezes neguei,
Amar a cor do teu solo,
Mas todas elas voltei
Para chorar no teu colo.
Nasci das tuas entranhas
Briguei nas tuas campanhas
Suportei aplauso e crítica,
- Como é comum aos loucos,
Sonhei que ias aos poucos
Crescer com a tua política.
Ah Tupã, meu Bom Jesus!
Sofri pra achar meu prumo,
E pra conduzir tanta cruz,
Eu morro e não me acostumo.
Fui dos sertões às chapadas,
Passei por tantas estradas
Voei por diversos ninhos,
Cresci mais do que pensava,
Sem saber que só estava
Voltando aos teus caminhos.
- Esses caminhos de volta,
Que eu faço de quando em vez,
Não alivia a revolta
De ficar distante um mês.
Que adianta tribunas,
Palco, refletor, colunas,
Luzes, aplausos e glória?
Se eu não te tenho aos meus pés
Para dizer que tu és,
Começo da minha história?
Minha Bom Jesus amada!
Tu és o meu universo,
Fonte primeira de cada
Inspiração do meu verso.
Tua Santa Rita santa,
Desperta beleza tanta
Que até a um morto arrepia,
Nos casarios sem ferrolho,
Deus bota a alma no olho
E enxerga a tua poesia.
Sem divisão de partidos,
- Somos um só coração
Longe dos sonhos vendidos
No voto e na prestação.
Sem cor de camisa exposta
Somos a melhor resposta,
De uma esperança em chama!
- Somos um sonho e um povo
Que do mais velho ao mais novo,
- É quem faz TUPARETAMA!
Voltarei, mas não sei quando
Sigo por vales e serras,
Mas ouço a alma ordenando,
Que eu volte pronta prás guerras. 
E quando eu voltar, Tupã,
Irei prostar-me igual fã
Se curva aos ídolos seus.
- Para te pedir benção, 
E colocar teu coração,
Dentro da alma de Deus.
Tupã de tantos abrigos,
Como é bom tê-la por minha.
Neutralizando os perigos,
Que na lembrança ainda tinha.
É bom chorar tuas dores,
Reencontrar os amores,
Sorrir sem ódio ou revolta
Alívio dos meus cansaços,
Estou de novo aos teus braços...
Ninguém se perde na volta.


Mariana Teles

Poetisa Mariana Teles

Arquivo Mariana Teles - Facebook

ha minha mãe, se eu pudesse
Voltar o tempo com as mãos 
Pra devolver cada prece,
E entender os seus nãos. 
- Minha mãe de flor e ferro
Me perdoa quando eu erro,
Me aplaude quando eu ganho,
Inspiração de mil glórias,
Razão das minhas vitórias
Amor sem prazo e tamanho...
Como eu me lembro das vezes,
Que você guiou meus passos,
Me esperou por tantos meses
Sem reclamar dos cansaços,
Eu, que não sou mãe ainda,
Reconheço a força infinda
Do amor que sempre foi meu.
- Seu ventre foi teto e solo,
- O endereço do colo
Que Deus abriu e meu deu.
Ah minha mãe, como eu quero
Voltar uns anos pra ver,
Você dizendo : "Eu espero."
Você chegar pra comer ...
Tantas vezes você ia,
Me olhar dormindo e fazia,
Silêncio pra eu não sentir,
Depois sentava ao meu lado,
Velando um sonho acordado,
Só pra me olhar dormir ...
É mesmo que eu ver a cena!
Você dizendo: "Se deite"
- E eu ainda pequena,
Pedindo um copo de leite,
Você cuidava com calma
E a paciência na alma
Você buscar sempre ia,
E aquele meu leite quente,
Parece que a boca sente,
Você fazer todo dia...
Pra ver meu sonho mais forte
Você lutou mais que eu!
E ainda beijou o corte
Que a vida injusta me deu,
Suportou meus atropelos,
Cuidou dos meus pesadelos
Sem reclamar dos fracassos,
Me viu voar muito cedo,
Guardou meu choro em segredo
Aliviou meus cansaços.
Você que tanto me quis
Nem sabe o quanto eu a quero,
Seu ventre foi a matriz,
Do amor que ainda venero,
Amor sem mácula nenhuma,
Deus juntou tantas em uma,
Que às vezes, eu me confundo...
Lhe fez além da medida
E acho até que a sua vida,
Vale por todas do mundo
Você que suporta as dores
Que a vida às vezes nos causa,
Imita a força das flores
Onde o perfume é sem pausa.
Santa de altar incerto
Oásis do meu deserto
Sem talvez, porém, por quê...
Ah se Deus me desse a sorte,
De até nas guerras ser forte
E firme como é você...
Às vezes, quando eu queria
Chorar baixinho escondido,
Parece até que Deus dizia
Meu choro no seu ouvido,
Você com calma chegava,
E às vezes nem perguntava
Qual a razão do meu pranto,
Ouvia o meu choro mudo,
Achou pouco ser só tudo
É tudo e mais outro tanto.


Mariana teles

terça-feira, 5 de maio de 2015

Catarine Aragão

Arquivo Catarine facebook
Eu não quero pensar na despedida
Pois dói muito lembrar que vou embora
Sinto o quanto machuca uma partida
Quando vejo que está chegando a hora
Meu reinado foi rápido como um furto 
E o meu tempo em Sumé foi muito curto
Mesmo assim foi imensa a alegria
Novamente a saudade me afeta
Que a partida forçada de um poeta
Deixa um rastro de dor e poesia


Poetisa Catarine Aragão

Deus me vendo sozinha na jornada
Quis me dar um motivo de alegria
Muito além do meu dom de poetisa
Deu também uma doce companhia
E apesar de não ter o mesmo sangue
Eu ganhei uma irmã na poesia

Catarine Aragão
— com Thaiana Campos em Monteiro -Pb.

Quando a saudade me fura
Nas veredas do caminho
É preciso eu matar ela
Pra retirar o espinho
E essa danada só morre
Se eu regressar pro meu ninho


Catarine Aragão