segunda-feira, 14 de outubro de 2013

“A MISTURA DE CORES NO POENTE, DEIXA O CÉU MAIS BONITO, AO FIM DO DIA.”

Imagem da Net
No mote malassombrado de Felisardo Moura eu tentei assim:
QUANDO O GLOBO COMPLETA A TRANSIÇÃO
DEUS FAZ FESTA DE CORES LÁ NO CÉU
COM MIL ANJOS PINTANDO, SEM PINCEL
O MAIS LINDO RETRATO DO SERTÃO.
É O MOMENTO FECUNDO EM QUE A EMOÇÃO
FAZ POETA SENTIR-SE EM HARMONIA
COM SU’ALMA ESCUTANDO A CANTORIA
DA FALANGE DO REINO ONIPRESENTE
“A MISTURA DE CORES NO POENTE
DEIXA O CÉU MAIS BONITO, AO FIM DO DIA.”
NOUTRO DIA O SOL NASCE AQUEBRANTADO
PELA BRISA GELOSA DA MATINA
E POUCO A POUCO O INFINITO ABRE A CORTINA
DA JANELA DO MUNDO ILUMINADO.
VAI-SE A NOITE E O CÉU TODO ESTRELADO
CHEGA A LUZ DA MANHÃ, E A FANTASIA
DE ESPERAR VER DE NOVO A POESIA
QUANDO TUDO SE PINTA NOVAMENTE
“E A MISTURA DE CORES NO POENTE
DEIXA O CÉU MAIS BONITO, AO FIM DO DIA.”
NO SILÊNCIO DO MUNDO DEUS ESCUTA
O ASTRO REI APAGANDO O CANDEEIRO
E O ABOIO SENTIDO DO CARREIRO
FAZ O SOL IR DORMIR, ATRÁS DA GRUTA.
NO INTERVALO DOS DIAS SEGUE A LUTA
DE REPENTE, O UNIVERSO SILENCIA
DÁ-SE INÍCIO A PINTURA QUE EXTASIA
E FAZ VERSO NO CORAÇÃO DA GENTE
“A MISTURA DE CORES NO POENTE
DEIXA O CÉU MAIS BONITO AO FIM DO DIA.”
Pedro Torres — com Felisardo Moura Nunes.

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