quinta-feira, 5 de maio de 2011

SAUDADE

O Stress contribui,
Para a pressão hipertensa,
A pessoa depressiva,
A solidão é propensa,
E a medicina não trata,
Saudade como doença!

Quem sente saudade intensa,
Quando a distancia separa,
Carrega o peito de angustia,
E triste o coração dispara,
E a saudade abre ferida,
Que só reencontro sará!

Ela expõe na nossa cara,
A foto do sentimento,
Com a tinta da tristeza,
Na folha do pensamento,
A dor escreve saudade,
Com “S” de Sofrimento!

Provoca envelhecimento,
Tristeza e desesperança,
Os sintomas são os mesmos,
Em velhos, jovens e crianças,
Vírus do raker do tempo,
Que deleta na lembrança!

A saudade não se cansa,
De gargalhar de quem chora,
Não é dor que um comprimido,
Ajuda a passar na hora,
É um banço que a pessoa,
Só vendo a outra melhora!

Ninguém sabe onde ela mora,
Mais vive em todo lugar,
Quem ama sente desejo,
De ver ouvir e tocar,
E gostar sem sentir saudades,
É mesmo que não gostar!

Todos que conseguem amar,
São portadores suspeitos,
Nas cartas nos telegramas,
Nos telefonemas feitos,
Seria rica a SAUDADE,
Se cobrasse os seus diretos!

A dor dos sonhos desfeitos,
Faz a saudade existir,
Ninguém rompe um casamento,
Com quem gosta sem sentir,
Saudade naquelas horas,
Que se deita pra dormir!

Sua voz não posso ouvir,
Seu rosto é desconhecido,
Quem diz que não tem saudade,
Perdendo um ente querido,
Pode a até ficar sem sono,
Mais sem saudade eu duvido!

Ela não toma partido,
Nem faz distinção de amante,
Um texto sem ter autor,
E uma imagem constante,
Na televisão dos olhos,
De quem se encontra distante!

Às vezes por um rompante,
A gente acaba um amor,
No outro dia a saudade,
Ponto final não quer pôr,
E o sal que começa o nome,
Tempera o gosto da dor!

Estuda o interior,
Da alma que se apaixona,
Entra sem pedir licença,
E Toma conta sem dona,
Sem avisar põe na mira,
E Sem piedade detona!

Meu coração deu carona,
Sem querer e ela entrou,
A enchente dos meus olhos,
Ha muito tempo secou,
E trago no peito um incêndio,
Que a saudade começou!

Ela toca quem amou,
E viu que amar valia à pena,
No rol das grandes paixões,
Não tem saudade pequena,
E recaída de sarampo,
É 10 vezes mais amena!

Corpo e alma ela envenena,
De quem sofre o abandono,
Quando ela pega pesado,
No máximo os olhos do dono,
Nas 12 horas de noite,
Tem 10 minutos de sono!

Eu não xeroco nem clono,
Da saudade as digitais,
Sombra dos apaixonados,
Carma que aflige os casais,
E o mal que ela faz aos corpos,
Nem tuberculose faz!

Os Nonatos

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