segunda-feira, 31 de março de 2014

ECOS DA AGRICULTURA FAMILIAR


QUEM VIVE DE AGRICULTURA
DEMOSTRA A MESMA BRAVURA
DE UM SOLDADO DE GUERRA
ENXADA É SEU ARMAMENTO
E A MUNIÇÃO O ALIMENTO
TIRADO DA PROPRIA TERRA.

SEU VIVER DE SACRIFICIO,
SUA IGNORANCIA E VICIO,
POR VEZES O FAZEM CRER
QUE TODA LUTA É EM VÃO,
QUE É QUEM MAIS PRODUZ O GRÃO
MAS POUCO TEM A COMER.

MAS A LUTA ASSOCIADA
COM A CLASSE ORGANIZADA
LHE DÁ NOVA REFERENCIA...
E O AGRICULTOR DESCOBRE
QUE O POBRE FICA MAIS POBRE
QUANDO FALTA CONSIENCIA.

AÍ NOTA QUE A RIQUEZA
NÃO REPOUSA NA BELEZA,
EM FAZENDA OU EM MOBÍLIA,
MAS EM FAZER BOM PROVEITO
DA MESMA LUTA NO EITO
CONSORCIADO EM FAMILIA.

A FAMILIA É RESPONSÁVEL
POR TODO LUCRO PROVÁVEL
DA PEQUENA PLANTAÇÃO,
MAS ESSA PEQUENA VENDA
GARANTE UMA GRANDE RENDA
PARA OS COFRES DA NAÇÃO

POIS SAI DO MEIO DA MATA
O ARROZ, O MILHO, A BATA,
TUDO VEM DO AGRICULTOR...
E PARA DAR GARANTIA
O SINDICATO AUXILIA
AO PEQUENO PRODUTOR.

COM ISSO O PAÍS PRODUZ
E ENERGIA UMA LUZ:
A SUSTENTABILIDADE.
NO JUIZO DOS PEQUENOS
OS CHOQUES JÁ CHOCAM MENOS,
POIS ASPIRAM LIBERDADE.

TUDO IGUAL SE DESENVOLVE
SE A AGRICULTURA PROMOVE
CULTIVO MAIS EFICAZ.
QUE A COLHEITA NATURAL
VINDA DA ZONA RURAL
SEJA DE JUSTIÇA E PAZ.

DUDU MORAIS, TABIRA 25/06/2011
POESIA TIRADA DO LIVRO “NAS REDEAS DA POESIA” LANÇADO PELO AUTOR









"Vejo o espelho cruel da minha sorte Refletindo a beleza do passado."

Vejo marcas profundas no meu peito 
Que o espelho da vida me reflete 
Não existe momento que repete 
Tudo aquilo que um dia já foi feito 
A metade de um sonho foi desfeito 
Com a outra metade foi levado 
O meu ser que não foi cicatrizado 
Chora em dor quando lhe machucam o corte 
"Vejo o espelho cruel da minha sorte 
Refletindo a beleza do passado."

Mote: Severina Branca 
Glosa: Dayane Rocha
Fonte: Blog Poeta Leo Medeiros

A saudade é um moinho que moi o peito da gente

Saudade não se desgasta 
Por mais que o tempo passe 
É na ausência que nasce 
Causando uma dor nefasta 
Quando quem gosta se afasta 
É qu’ela se faz presente 
Entra no peito carente 
Pra nele fazer seu ninho 
A SAUDADE É UM MOINHO 
QUE MOI O PEITO DA GENTE.

A saudade causa efeito 
Danoso a qualquer pessoa 
Quem guarda lembrança boa 
Sente a mesma, não tem jeito, 
Quando ele invade o peito 
Não há ninguém resistente 
Nem duro o suficiente 
Pra não sofrer um pouquinho 
A SAUDADE É UM MOINHO 
QUE MOI O PEITO DA GENTE.

Valdenor de Almeida – 07/06/2013 
Mote de: Mônica Barbosa
Fonte: Blog Poeta Leo Medeiros