quarta-feira, 7 de dezembro de 2011

Eu na tela da vida desenhei, Tua face com a tinta da saudade

Aprendi desenhar por causa dela
O motivo não deve ser contado
O presente faz parte do passado
O que houve entre nós pergunte a ela
Desse filme de amor restou a tela
A paixão transformou-se em crueldade
Com a tinta da sua falsidade
Fiz o rosto daquela que amei
Eu na tela da vida desenhei
Tua face com a tinta da saudade

A distância entre nos me causou dor
Pra mantê-la comigo foi o jeito
Desenhar sua face no meu peito
Pra mostrar que quem manda é o amor
Quando a causa é saudade nem doutor
Medicando dar jeito a enfermidade
Hoje dela não tenho a amizade
Eu não sei se perdi ou se ganhei
Eu na tela da vida desenhei
Tua face com a tinta da saudade

Adalberto de Vital.
Enviado por Lucivania de Itapetim

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